29 abril 2015

Vamos falar de Podcasts

Como eu não me apeguei a isso antes? 
Gente, estou muito adepta a podcasts ultimamente. Ouvir podcasts é muito mais prático do que assistir vídeos no YouTube e, obviamente, do que ler blogs. Eu baixei um agregador de podcast no meu celular e me inscrevi nos meus programas preferidos. O aplicativo faz o download automaticamente e o programa fica armazenado no celular e pode ser ouvido offline.

Mas, é claro que esse interesse começou a partir de um programa de excelente qualidade que me apresentou outros. Cheguei até o Anticast enquanto procurava áudios de Teoria da Comunicação para estudar. A partir do programa A Escola de Frankfurt, ouvi outros como Semiótica Peirciana e O Jornalismo no Tempo da Internet. Muuuuuuuito bom! Esse programa é feito por designers e por convidados e aborda temas relacionados à Comunicação, Filosofia, História, atualidades, filmes etc. Os "donos" são professores doutores (ou doutorandos) curitibanos e, de tanto que escuto, reproduzo aquele sotaque sulista sem perceber kkkk. 




Quando ouvia o programa Cristianismo Primitivo do Anticast com o Alex Stahlhoefer, me interessei pelo BiboTalk que é um podcast sobre teologia. Tem gente de formação luterana, batista, misturado com perspectivas de linha Pentecostal rsrs... O mais legal é o estilo "podcastiano" de abordagem sobre temas tão densos quanto Batismo com o Espírito Santo e Período Interbíblico.






O meu querido Anticast também me apresentou o Mamilos durante
o programa Gênero como Construção Social! O conteúdo do Mamilos fica organizado no bem conhecido site B9 (o Anticast também) e é apresentado por duas moças que refletem sobre os temas semanais mais discutidos na internet. Muuuuuito bom também!





Outro podcast que escuto, este sim há algum tempo, é o ESLpod. Encontrei enquanto pesquisava desesperadamente maneiras de melhorar meu listening em inglês quando ainda morava nos EUA. Confesso que eu já assinei feeds de outros programas de ESL e não me adaptei tão bem quanto a esse. Eles começam com um diálogo, muito bem escrito e interessante por si só, e depois o professor explica de maneira bem engraçada cada expressão e palavra. O ritmo da fala e o sotaque são muito tranquilos de entender e acho que isso se deve ao fato de que o professor é de Minnesota hehe < 3



É claro que existem outros bem famosos como o NerdCast e demais relacionados no  iTunes, mas eu sou bem fiel aos meus prediletos. É isso, pra mim podcast se resume em diversão e aprendizado de forma prática e simples. Espero que esse post ajude a alguém que esteja procurando por conteúdo de qualidade nesse oceano sem fundo que é nossa amada internet.

19 fevereiro 2015

O sonho americano em Minneapolis

Bandshell em Minneapolis

Todo mundo sabe que eu AMOOOO Minneapolis e toda vez que sai uma matéria dessas eu lembro como Deus É MESMO PAI e escolheu a dedo o lugar para me enviar. #LoveMN

O jornalista destacou que as vantagens que a cidade possui:
"A blend of geographical blessings and thoughtful city planning—all of which, to an outsider, looks deceptively boring".
Uma mistura de bençãos geográficas e uma cidade atenciosamente planejada - o que, para alguém de fora, pode enganosamente parecer entediante.  
O especialista da Universidade de Minnesota também explicou:
“There is something about Minneapolis that makes us unusually good at building and keeping large companies.”
Existe algo em Minneapolis que nos faz ser bons em construir e manter grandes empresas.
A teoria é do professor é de que:

"Minneapolis is so successful at turning medium-size companies into giants because its most important resource never leaves the city: educated managers of every level, who can work at just about any company. Shaver looked at the outward migration of employed, college-educated people who earn at least twice the national average income and found that of the 25 largest American cities, only one had a lower rate of outflow than Minneapolis".
Minneapolis é bem-sucedida em transformar médias-empresas em gigantes porque o seu maior recurso nunca abandona a cidade: gerentes graduados de todos os níveis, que podem trabalhar em qualquer empresa. O professor Shaver pesquisou a migração de pessoas empregadas e com educação superior cuja renda é, no mínimo, o dobro da média nacional  e descobriu que das 25 maiores cidades americanas, apenas uma possui a taxa de migração menor do que Minneapolis. 
Outro fator que faz toda diferença e que é meu sonho para o Brasil: equalização fiscal

The Twin Cities’ housing and tax-sharing policies have resulted in lots of good neighborhoods with good schools that are affordable for young graduates and remain nice to live in even as their paychecks rise. This, in turn, has nurtured a deep bench of 30- and 40-something managers, who support the growth of large companies, and whose taxes flow to poorer neighborhoods, where families have relatively good odds of moving into the middle class.
As políticas de moradia e divisão de impostos nas Twin Cities resultaram em vários bairros de custo acessível e com ótimas escolas de educação infantil que continuam sendo bons para morar enquanto os salários sobem. Isso, por sua vez, tem cultivado um montante de 30 e 40 gerentes, que apoiam o crescimento de grandes companhias, cujos impostos são direcionados para bairros mais pobres, onde famílias possuem boas chances de migrar para a classe média. 
Caso estejam pensando em algum lugar para passar uma temporada nos EUA, eu altamente recomendo Minnesota. Claro que os privilégios e situação são diferentes para cidadãos e expatriados, mas, de modo geral, é um lugar super agradável para se estar.



Se a janela não funcionar, clique aqui.

13 fevereiro 2015

Como fazemos nossas escolhas?

1ª Palestra


Sheena Iyengar é uma psicóloga e economista canadense, filha de pais indianos e criada nos Estados Unidos. Ela atua como professora na Columbia University e é autora da obra "The Art of Choosing", sobre a qual palestrou duas vezes no TED. Sua máxima é de que com mais opções, escolhemos pior.

Transcrição do vídeo em Português

2ª Palestra

22 janeiro 2015

Bolsa de Estudos no Exterior para Jornalistas



Uma bolsa de estudos pra ficar de olho! A oportunidade é para jornalista entre 21 e 35 anos que seja nativo de algum país latino americano.

Informações completas no site da Inter American Press Association.


02 dezembro 2014

Breve reflexão sobre a guerra

Todos já ouvimos falar de Wikileaks alguma vez. Eu, particularmente, confundia todas as notícias e achava que Edward Snowden usou o Wikileaks para divulgar as informações secretas sobre a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, a NSA. Mas, não é nada disso.

Embora Snowden e Julian Assange (fundador do Wikileaks) tenham colaborado para a difusão massiva de informação secretas do governo americano, a estratégia de Snowden foi entregar o material diretamente aos mais importantes representantes da imprensa mundial e não via Wikileaks. Para entender melhor essa relação consulte o PSafe Blog.

O que vale ressaltar é que, enquanto o alvo de Snowden foram as informações escondidas pelos EUA, o objetivo do Wikileaks é tornar pública toda informação escondida por governos e organizações em todo o mundo. Eles não são dessas organizações anti-estadunidenses cuja razão de ser é lutar contra o imperialismo do Tio Sam e blá-blá-blá. Mas, caso possuam em mãos documentos americanos que julgam ser importantes para conhecimento público, eles divulgam. 

Foi o que aconteceu quando liberaram as chocantes imagens de um ataque de helicóptero onde soldados americanos atiram e matam civis, incluindo crianças, e jornalistas em Bagdá. Crimes de guerra acontecem, mas são escondidos das sociedades que voluntariamente, ou não, patrocinam as guerras. Não existem mocinhos ou vilões do ponto de vista "matar ou morrer", afinal esse é o lado pragmático de uma guerra, mas existem sim os culpados das mortes gratuitas de inofensivos. O que poderia uma criança fazer contra um exército? Pode um jornalista no exercício legítimo de sua profissão ser abatido no meio da rua enquanto trabalha?  Ou pode ser usado como refém e, depois, executado sumariamente como um aviso ou vingança, a exemplo do que foi feito pelo Estado Islâmico?. 

Enfim,todos os países lutam por interesses próprios e existem milhões de discussões sobre guerras legítimas ou não. Mas, vivemos em uma sociedade do século 21, com acesso à tecnologia que nos permite conhecer histórias de outras civilizações que deveriam nos ensinar algo, sobretudo como lidar com direitos humanos e civis em uma guerra. 

Esse post meio misturado sobre Wikileaks e Guerra é fruto das reflexões que tive depois que assisti o documentário WikiRebels, disponível no YouTube. O vídeo segue abaixo para quem se interessar. É possível habilitar legendas em inglês e acredito ter versões com legendas em PT também.


27 novembro 2014

O casal desconhecido, a fotografia, o pôr do sol e a saudade

Ah, o amor...

Não contei, mas algo mágico aconteceu comigo durante meu projeto de voluntariado nos EUA. Enquanto passeávamos no, by the way, super divertido City Museum de Saint Luis (Missouri), eu avistei um casal em um momento ultra-romântico: beijo ao pôr do sol em um dos pontos mais altos do museu. #muitoamor 

A golden hour estava maravilhosa, meio laranja com azul marinho, e o casal estava sentado dentro de uma grande escultura aberta, feita de metal dobrado como se fossem finos arames. Há uma escada dentro da escultura onde é possível escalar até o topo e apreciar o belo sunsent

Nessa hora, eu e meus amigos estávamos um pouco cansados de tanto escalar e escorregar (o museu é muito fun, mesmo!) e, portanto, resolvemos ir brincar na roda gigante que - sério!- fica no teto do prédio. No meio do caminho, entre uma fotografia e outra, tive a sorte de apontar a câmera do meu celular para a tal escultura onde o casal estava. 

Não acreditei quando comecei a fotografar. O momento era tão lindo que praticamente fiz uma sequência de cada abraço e carícia... Desejei muito ter levado minha câmera para fazer umas fotos mais decentes. 

Quando mostrei as fotos para meus amigos, um deles disse que seria legal se eu pudesse mostrar as fotos para o casal. Então pensei: se fosse eu no lugar da namorada, adoraria ver e guardar essas fotos. Foi então que decidi ignorar meu acanhamento típico e ir atrás do casal. Fiquei parada na saída da pequena ponte de metal que ligava os escorregadores à escultura onde eles estavam. Por algum motivo foi fácil reconhecê-los, especialmente a moça. 

Caminhei em direção a ela com meu inglês ininteligível e perguntei: 

- Were you guys up there a few minutes ago? E ela respondeu como quem se perguntava o motivo do meu interesse: 
- Yeah... 

Comecei a explicar que havia fotografado o romântico beijo deles e perguntei se queriam ver. Ela rapidamente disse "Suuure". Quando mostrei ela ficou meio sem graça, vermelha, mas feliz. O rapaz me agradeceu várias vezes: 

- Oh, that was so nice of you! Thank you so much for showing us this, I really appreciate it! 
Então ela me passou o número do telefone dela para que eu pudesse enviar a foto. Muito fofos!!! 

Eu me senti muito bem com tudo isso. Era um momento cheio de emoções na minha vida: estava aproveitando o ultimo mês nos EUA, realizando o sonho de um voluntariado internacional, sentindo muitas saudades da minha Anninha (a baby de quem eu cuidava), e muito animada por, em breve, poder rever minha família e meu namorado. 

Por alguns instantes desejei que fosse meu namorado e eu naquela escultura, nos beijando ao pôr do sol do Midwest estadunidense. Senti vontade de chorar. A saudade naquele ponto já estava difícil de disfarçar.  

O legal do fim dessa história é que a moça me confidenciou (por SMS) que aquele havia sido o primeiro beijo do casal. Eles estavam tendo um encontro que se tornou um namoro oficial depois daquele dia. Claro que não foram minhas fotografias que fizeram isso, mas gosto de pensar que deram um toque mágico e uma sensação de "acontece com poucos".... Afinal, quantas pessoas no mundo puderam ter seu primeiro beijo fotografado ao pôr do sol, no topo de uma escultura em um museu e por uma desconhecida estrangeira? 

Summer love
Esse moço tem meu respeito

Summer love
Ela estava refletindo se devia acreditar nas promessas de amor dele... E se devia desperdiçar a oportunidade de viver algo tão romântico #tôviajando 

Summer love
Cheguei a pensar se eles achariam que eu estava espionando, o que de fato estava, mas tudo fiz pelo amor ao amor


Saint Louis

21 novembro 2014

Congresso em Marketing Rural

Muito amor por esse conceito de Marketing Rural... 

O Marketing voltado para o agronegócio e o campo está se fortalecendo cada vez mais, inclusive no meio científico. Os congressos nacionais e internacionais voltados para a discussão de subtemas do guarda-chuva do MKT Rural estão se consolidando como fonte de boas pesquisas e discussões. E isso é fantástico!

A 11ª edição do Congresso Brasileiro de Marketing Rural e Agronegócio promovido pela ABMR&A irá acontecer dia 24 de novembro em São Paulo. Os temas são superinteressantes, take a look:






Mais informações no site do evento AQUI.

18 novembro 2014

Resumo do livro Seis questões fundamentais da comunicação organizacional estratégica em rede

Compartilho meu resumo do livro Seis questões fundamentais da comunicação organizacional estratégica em rede, escrito pelo professor da Universidade Federal do Espírito Santo, José Antônio Martinuzzo.

_______________________________________

O autor José Antônio Martinuzzo em seu livro Seis questões fundamentais da comunicação organizacional estratégica em rede, Editora Mauad, 2013, usa o clássico modelo do lead jornalístico para nos conduzir, de maneira objetiva, a conhecer os aspectos relevantes do cotidiano da comunicação organizacional praticada atualmente. O livro busca, como mencionado no prefácio, ser um guia prático para os profissionais e estudantes da área e nessa perspectiva responde às perguntas O que? Por que? Como? Quem? Onde? Quando? enquanto costura conceitos e temas para promover o entendimento holístico de uma atividade que é, por natureza, multidisciplinar e integra horizontalmente as ferramentas da comunicação de marketing: publicidade e propaganda, jornalismo e relações públicas. 

No primeiro capítulo o autor responde à pergunta O que? ao perpassar definições sobre: a comunicação nas organizações, a imagem como percepção da identidade, o posicionamento e o poder até chegar a uma lista com treze potenciais barreiras aos processos de comunicação configuradas no comportamento e no ambiente organizacional. Ele defende a atuação direta dos gestores da comunicação em nível estratégico junto à diretoria, na construção das decisões que orientam à instituição; além de respaldar as atividades do setor em recursos financeiros expressivos, debates e processamentos prioritários para uma comunicação efetiva junto aos públicos de interesse.

Para responder o Por que? dos esforços de comunicação, Martinuzzo evoca os conceitos de midiatização que sugerem a rede midiática como base para a referenciação da realidade e afirmam a marginalização e incapacidade de exercer poder dos que ficam de fora. A máxima de que “produzir-se comunicacionalmente equivale a existir”, aliada a um mercado disputado e cheio de consumidores cada vez mais conscientes, cria um ambiente saturado de informações de empresas que buscam aproximação e relacionamento com o público.

Na análise do Como? foi destacada a necessidade primária de estabelecer métodos e estratégias para a operação da comunicação organizacional. O autor propõe o conceito de Comunicação Organizacional Estratégica em Rede (Coer) que se divide em dois grandes escopos: institucional (comunicação interna e externa) e mercadológico. Esse paradigma fomenta o uso de organograma e de divisão de tarefas articuladas e integradas, porém não exclui a possibilidade de empresas trabalharem a comunicação de maneira mais pragmática e direta, mas alerta sobre riscos como desarticulação, incoerência e desperdício de recursos. São onze ferramentas “básicas” destacadas pelo autor; seis ferramentas em Comunicação Institucional Interna; nove de Comunicação Institucional Externa e oito de Comunicação Mercadológica, além de sugestões de planos de comunicação e contingência de crise.

Na questão Quem?, o autor enfatiza o caráter multidisciplinar do comunicador. O responsável pela comunicação deve ser alguém com visão completa dos diferentes processos comunicacionais, além de inovador, resoluto, dinâmico e inspirador. Deve ser ético e produzir a imagem da instituição com devoção à verdade factual identitária da mesma. Na explicação sobre Onde?, Martinuzzo consolida a sociedade em rede como o local efetivo das trocas comunicacionais transmidiáticas e dialógicas, considerando que os pilares somos nós interconectados por meios, tanto digitais, quanto analógicos. E, finalmente, em Quando?, conclui-se o que autor chama de óbvio: o quando é sempre e ininterruptamente.

Uma breve reflexão sobre a aplicação desses conceitos na prática

Ao trazer os pontos de vista do autor para minha realidade percebida, posso concordar com diversos argumentos, em particular, o da multidisciplinaridade sinérgica na comunicação empresarial. Mesmo sendo responsável pelas atividades de Assessoria de Imprensa e Comunicação On-line, preciso atuar integrada aos trabalhos de Publicidade e Relações Públicas, pois isso me é demandado pela estratégia de Marketing e gera resultados positivos na conclusão de cada projeto.

Share 2014 em Brasília



Mais um evento para os comunicadores digitais! O Share 2014 é cheio de articuladores antenados que vão falar sobre os dilemas e insights nesse mundo lindo que gira online. A próxima edição vai acontecer no UniCEUB em Brasília, com 30% de desconto para os estudantes do centro universitário. O Share é organizado pelo site Papo de Marketeiro.

Visite o Hotsite do evento AQUI