17 agosto 2013

Precisamos aprender a ouvir

tirinha

Já falei sobre isso há muito tempo AQUI, mas preciso repetir constantemente para não esquecer. Como a tirinha retrata, não há nada pior do falar com alguém que não ouve. 

O ouvir mesmo, aquele de querer entender, de se importar. As pessoas escutam o que você diz, mas não ouvem porque estão ocupadas pensando numa história melhor para rebater a sua. 

Precisamos entender: nem todos querem conselhos, nem todos querem exemplos de superação, nem todos querem ouvir situações parecidas ou piores. A maioria das pessoas quando precisa  conversar, na verdade, querem falar e ser ouvidas. Apenas.

E, convenhamos, nada pior do que você estar desabafando com alguém, naquele momento estressante/angustiante/triste etc e a pessoa dizer ou dar a entender: "Isso não é nada, comigo foi pior"... "Seu caso é fichinha, minha situação é que é complicada"... Parece disputinha de quem é a melhor Paulina Bracho. A atitude correta é tão mais simples: ouvir e compreender o momento. Não é hora de entornar as próprias frustrações em alguém que está num momento difícil. Todos temos nossos bad days e gostaríamos da oportunidade de sermos os faladores da vez nesses dias. Enquanto eles não acontecem, vamos ouvir. 

Sempre gostei de ser uma ouvinte e tenho medo de deixar de sê-lo. Não quero ser igual ao que vejo por aí. Mas não é fácil manter esse prazer nos dias corridos de hoje. Mas preciso tentar. 

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16 agosto 2013

15 agosto 2013

Modinha minha

Moda que muda comigo
Leve contigo meu estilo de mudar
Tento ser leve e quero ser breve
Para logo acabar
E recomeçar
De novo mudar
Transformar
Viajar
Ver o novo dos outros lugares
Cores e mares
Flores e pares
O novo combinar
Harmonizar
Reciclar
Ser a mudança sonhada para o mundo
Ir fundo
Vestir a moda da novidade
Que nasce dentro de mim.

Nota: texto escrito em 2011 e esquecido na agenda. 

09 agosto 2013

Um dos melhores filmes da minha adolescência

Hoje o Cinescópio publicou uma imagem com o poema recitado pela personagem Kat no final do filme 10 Coisas que eu Odeio em Você. Amei ter de volta à memória um poeminha tão maravilhoso que lutei para decorar - no auge dos meus 15 anos - e, não só consegui, como fiz versões particulares do mesmo. Gostaria de postá-las aqui, mas estão escritas em um caderno azul que está na casa dos meus pais, em Minas. =(

movie
Tudo no filme é legal: as músicas, os atores, os textos (diálogos divertidos e inteligentes) e o infalível combo: a megera domada; o conquistador durão - à la Petrucchio; a patricinha pop da escola  - porém sensível e doce; e o carinha legal que é a fim dela. Talvez seja o pezinho em Shakespeare que tenha feito desse um filme melhor do que os atuais do mesmo gênero. 

Até o hoje não consigo dizer o nome "Bianca" sem fazer a caretinha que Kat fez nesta cena abaixo (está bem no início, aos 56 segundos):





Pode ser que eu considere "10 Coisas Que Eu Odeio Em Você" tão melhor do que "High School Musical" /  "Eu te amo, Beth Cooper" / "Uma patricinha de outro mundo" e congêneres porque eu ERA adolescente na época e tudo fazia mais sentido, as sensações eram mais fortes, as relações colegiais eram as questões mais importantes da vida e o filme representava tudo isso. Com o tempo a minha percepção mudou e os filmes atuais não me encantam da mesma maneira. OK, pode ser isso...

Mas também pode ser que "10 Coisas Que Eu Odeio Em Você" seja, de fato, um clássico teen, dos mais bem sucedidos. Tal como seu elenco se tornou, pelo menos estes três: Heath LedgerJulia Stiles e Joseph Gordon-Levitt

Abaixo tem o filme completo e dublado para quem ainda não assistiu:



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05 agosto 2013

Uma verdade dita por Karl

Reprodução

Quanto menos comes, bebes, compras livros e vais ao teatro, pensas, amas, teorizas, cantas, sofres, praticas esporte, etc., mais economizas e mais cresce o teu capital. És menos, mas tens mais. Assim todas as paixões e atividades são tragadas pela cobiça.
Karl Marx


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04 agosto 2013

Entrevista de visto americano - Programa Au Pair

People,

Vou logo adiantando que essa foi a parte mais tensa do processo. Eu estava super tranquila, preenchi o DS-160 na maior displicência (nem revisei, mas não tentem isso em casa) até quando descobri que a entrevista com o cônsul seria em inglês. Tudo bem que meu inconsciente já me alertava, mas eu ignorava essa possibilidade. Imagine você ter que falar em outra língua - que não domina - numa situação naturalmente tensa e decisiva para seus projetos. Pois é.

Então, essa etapa do processo funcionou mais ou menos assim:

1º Preencher o DS-160 no Consular Electronic Application Center

2º Agendar entrevista no CASV e na Embaixada/Consulado.

3º Organizar os documentos. Como Au Pair precisei levar:
- Passaporte
- Comprovante do DS-160
- DS-2019
- Documentos de identificação pessoal
- Comprovante de residência
- Comprovantes de trabalho e renda
- Carta da Cultural Care
- Meus contatos da Cultural Care
- Contatos da host family
- Documentos dos meus pais.

4º Ir ao CASV. Lá eles colhem nossas digitais, fazem uma foto e carimbam o comprovante do DS-160. 

5º Ir à Embaixada/Consulado. A hora da verdade. rsrs
Como moro em Brasília, minha entrevista aconteceu na Embaixada Americana. Cheguei lá uns 10 minutos adiantada. Apresentei meus documentos na portaria para uma moça simpática que me direcionou para um rapaz que fica dentro de guichê. Ele pegou meu passaporte e DS-160 e depois fui autorizada a entrar. Passei pela galera da revista (no sentido de revistar), entreguei meus documentos para um outro moço de outro guichê e dessa vez ele ficou com meus papéis. 

Fui para uma grande sala, me sentei e esperei. Estava tranquila e certa de que sairia dali com uma resposta que definiria o próximo ano da minha vida. Fosse ela qual fosse eu a acolheria aliviada, pois seria a resposta para as minhas orações, inclusive a que fiz ali mesmo, enquanto esperava. 

Enfim chamaram minha senha e me entregaram meus documentos. Fui para uma fila indiana rumo aos guichês dos cônsules (sim, esse é o plural de cônsul) e, poucos minutos depois, chegou o grande momento:

O cônsul acena para eu me aproximar. Caminho naturalmente, com um sorriso leve e discreto.
- Bom dia. Pode me entregar o envelope, por favor. Ele disse.

Entreguei o envelope e ele começou a falar em inglês assim que viu meu DS-2019. Ok, deu tudo certo. Eu havia estudado as prováveis perguntas e o cônsul parecia estar em dia bom, além disso, Deus me deu tranquilidade para formular as respostas. Não contei aqui, mas meu inglês não é muito bom. Comecei estudar há somente um ano e - lógico - não deu pra sair do básicão. Mas deu pra passar nas entrevistas e testes para Au Pair o que já está de bom tamanho. 

Saí de lá feliz da vida com meu Visa garantido e pronta para correr atrás da PID, do PPD e do Physicians Health Evaluation. 

Mas esse é assunto para o próximo post.

See you!


Um homem precisa viajar

Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor.

Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. 

Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver. 

Amyr Klink


03 agosto 2013

A Escolha da Família - Programa Au Pair

People,

Essa é a etapa mais importante do processo, mas não é a mais tensa. Sério. Elegi como mais tensa a entrevista para o visto (que contei aqui).

Bom, voltando ao assunto do post, eu tive contato com cinco famílias.

1ª: Califórnia: duas crianças (um menino e uma baby girl). As kids eram lindas e pelo sobrenome (sim, jogo tudo no Google e Facebook) a família tinha ascendência em algum país do oriente médio. Pareciam interessantes, mas não fizeram contato. O tempo deles esgotou e a Cultural Care liberou meu perfil.

2ª: Washington - DC: babies gêmeas! A família é super bacana, gostei da mom e do dad também. Conversamos muuuuuito por Skype e e-mail, mão no final não rolou e não me pergunte o porquê.

3ª Cambridge: babies gêmeas também! E um garotinho lindo de viver! A mom e o dad são super jovens, ativos e bem tipicamente americanos. Conversei com eles apenas uma vez por Skype.

4ª Maine: a mom estava grávida do primeiro baby. Trocamos e-mails, mas não deu certo porque ela queria uma Au Pair para começar em setembro e achei que iria demorar muito.

5ª Minnesota (Match!): uma baby girl de quatro meses. Trocamos e-mail, nos falamos por Skype e telefone. A família é bem divertida, amigável e me senti muito bem conversando com eles. A mom é tão fofa que enviou gifts para minha casa ainda em Brasília (uma blusa, um chip para meu telefone e cartões de crédito para celular!!). Estou super tranquila com  minha escolha e animada para esse ano. A baby é linda e super sorridente. Se Deus quiser vai dar tudo certo ;)

Au Pair em Minnesota



02 agosto 2013

Leeland, Sound of Melodies


Amo muito ouvir Leeland e hoje senti saudades. Essa canção não é nova, mas é linda. E ao vivo ficou mais bonita ainda.

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