Vou logo adiantando que essa foi a parte mais tensa do processo. Eu estava super tranquila, preenchi o DS-160 na maior displicência (nem revisei, mas não tentem isso em casa) até quando descobri que a entrevista com o cônsul seria em inglês. Tudo bem que meu inconsciente já me alertava, mas eu ignorava essa possibilidade. Imagine você ter que falar em outra língua - que não domina - numa situação naturalmente tensa e decisiva para seus projetos. Pois é.
Então, essa etapa do processo funcionou mais ou menos assim:
1º Preencher o DS-160 no Consular Electronic Application Center
2º Agendar entrevista no CASV e na Embaixada/Consulado.
3º Organizar os documentos. Como Au Pair precisei levar:
- Passaporte
- Comprovante do DS-160
- DS-2019
- Documentos de identificação pessoal
- Comprovante de residência
- Comprovantes de trabalho e renda
- Carta da Cultural Care
- Meus contatos da Cultural Care
- Contatos da host family
- Documentos dos meus pais.
4º Ir ao CASV. Lá eles colhem nossas digitais, fazem uma foto e carimbam o comprovante do DS-160.
5º Ir à Embaixada/Consulado. A hora da verdade. rsrs
Como moro em Brasília, minha entrevista aconteceu na Embaixada Americana. Cheguei lá uns 10 minutos adiantada. Apresentei meus documentos na portaria para uma moça simpática que me direcionou para um rapaz que fica dentro de guichê. Ele pegou meu passaporte e DS-160 e depois fui autorizada a entrar. Passei pela galera da revista (no sentido de revistar), entreguei meus documentos para um outro moço de outro guichê e dessa vez ele ficou com meus papéis.
Fui para uma grande sala, me sentei e esperei. Estava tranquila e certa de que sairia dali com uma resposta que definiria o próximo ano da minha vida. Fosse ela qual fosse eu a acolheria aliviada, pois seria a resposta para as minhas orações, inclusive a que fiz ali mesmo, enquanto esperava.
O cônsul acena para eu me aproximar. Caminho naturalmente, com um sorriso leve e discreto.
- Bom dia. Pode me entregar o envelope, por favor. Ele disse.
Entreguei o envelope e ele começou a falar em inglês assim que viu meu DS-2019. Ok, deu tudo certo. Eu havia estudado as prováveis perguntas e o cônsul parecia estar em dia bom, além disso, Deus me deu tranquilidade para formular as respostas. Não contei aqui, mas meu inglês não é muito bom. Comecei estudar há somente um ano e - lógico - não deu pra sair do básicão. Mas deu pra passar nas entrevistas e testes para Au Pair o que já está de bom tamanho.
Saí de lá feliz da vida com meu Visa garantido e pronta para correr atrás da PID, do PPD e do Physicians Health Evaluation.
Mas esse é assunto para o próximo post.
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