28 setembro 2010
E agora?
É época de eleição. O país se prepara para escolher o próximo presidente, a próxima pessoa que ficará com a responsabilidade de gerir as riquezas e deficiências do Brasil. Domingo que vem todos iremos escolher o próximo representante máximo da Nação. E é ao pensar nisso que vem a pergunta célebre de Drummond: e agora, José?
Tenho visto meus colegas de trabalho, minha família e amigos discutindo sobre esse assunto e tenho percebido em todos a mesma mistura de desilusão e desespero. Na verdade é a sensação de incapacidade que incomoda. Somos obrigados a escolher onde não há opções coerentes, significantes ou, no mínimo, sóbrias.
Para resolver isso nos pedem para basear a escolha a partir da análise das propostas dos presidenciáveis. Mas a primeira coisa que vem a mente nessas horas é: "Por que, meu Deus?"
O problema aqui não é o desconhecimento em relação aos candidatos. É exatamente o contrário. Será mesmo que devemos basear nossa escolha no "lero-lero" que são os debates e as propagandas eleitorais? O pior é não confiar em nenhum deles, é a insegurança que tudo isso traz, é o medo do que nos espera.
A situação é grave e é agora, mais do que nunca, que precisamos que Deus sare essa terra e seja o Senhor dessa Nação. Que as próximas autoridades instituídas por Ele sejam sábias como Salomão, corajosas como Davi, prudentes como José do Egito e perseverantes na bondade, como Moisés. Que Deus tenha misericórdia de todo o povo. "Senhor, está em ti nossa esperança".
Vanessa Sezini
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