Eis o
retrato do meu agora: uma babá digitando letras esperançosas em um quarto de
porão. A TV está ligada em um volume que mal dá para escutar; os livros
descansam na cabeceira da minha cama e o meu caderninho aguarda, como faz todas
as noites, o momento de “ouvir” minhas histórias. Porém, hoje decidi conversar
com você.
Para não
tomar seu tempo, vou logo me resumir: Amo escrever. Amo conhecer. Amo me desafiar.
Talvez por isso tenha estudado jornalismo, saído de uma cidade de dois mil
habitantes em Minas Gerais para morar na capital do país. Talvez por isso eu tenha
trabalho como atendente de padaria, mesmo com curso superior. Penso que esses
mesmos motivos me fizeram deixar um emprego estável no Marketing da empresa
vencedora do Great Place to Work na América Latina para ser intercambista.
Acredito que essas razões me inspiram a continuar em Minnesota, um dos lugares mais
frios nos Estados Unidos da América, trabalhando como au pair para poder aprender
inglês.
Dou sempre
preferência ao que me faz feliz, inclusive na busca pelo pão nosso de cada dia.
Mais do que escrever, quero me inspirar e
ajudar outros a se inspirarem também. E nada me fará mais realizada do que saber que
ajudo a alimentar sonhos, a gerar novas ideias e estimular o espírito inovador.
Termino este
breve autorretrato com uma resposta para minha própria pergunta: todos podem contar uma
história, todos podem fazê-la caber em quinze ou vinte linhas, mas poucos se sentem
como parte dela. Talvez seja esse o segredo.